Quando o assunto é
política em Igarapé-Miri, a história recente demonstra total instabilidade e
não é para menos, a troca de prefeitos antes do término do período dos
mandatos, tem sido uma constante na Terra do Açaí, a população logicamente é a
grande prejudicada com esse “estica e puxa”, e essa relação altera as
movimentações no executivo e no legislativo. Para não ter que esmiuçar muito a
questão, organizamos a tabela abaixo, tentando ser mais didático.
Ano
|
Exerceu o
mandato
|
2009
|
Roberto
Pina
|
2010
|
Roberto
Pina
|
2011
|
Roberto
Pina
|
2012
|
Roberto
Pina
|
2013
|
Pé
de Boto
|
2014
|
Pé
de Boto / Edir / Toninho / Nenca / Rufino
|
2015
|
Toninho/Pina
|
2016
|
Pina
|
2017
|
Toninho
/ Antoniel
|
2018
|
Antoniel
|
Tabela 1.
Prefeitos de Igarapé-Miri nos últimos 10 anos.
Sendo
assim, é bom ressalvar de antemão, que a troca na ocupação da cadeira principal
do Palacete Senador Garcia, não perpassou somente entre os que foram eleitos
como Prefeito e Vice, mais também entre membros do legislativo, que vieram a
ocupar a Presidência da Casa de Leis do município e, por conseguinte, a função
de Prefeito, então esse detalhe reflete na hora da eleição para eleger o
presidente do próximo biênio.
Em
2017, na votação para escolha do primeiro presidente desta legislatura – 2017/2020,
houve até (fato ou boato), boletim de ocorrência pelo desaparecimento de um dos
vereadores, e que segundo os comentários descontraídos (ou não), o mesmo estaria
com o “voto de minerva”, o voto do desempate, pois dois grupos teriam se
articulado e com isso conquistado 7 (sete) votos cada, mas graças a Deus, no
horário previsto o vereador apareceu, inclusive aparentando tranquilidade e boa
saúde, e por fim podendo exercer o poder de voto dado a ele pela sociedade
miriense, e a Câmara passou a ser presidida pelo Vereador Ney Pantoja.
Pelo
fato mencionado anteriormente e pelas histórias que quase todos os cidadãos
mirienses conhecem, este momento guarda nas memórias, histórias pitorescas, e
tudo fica no mundo da articulação e da especulação. Informações nada oficiais
dão conta de que no atual cenário constaria, quatro membros apresentando o nome,
e isso pode mudar a qualquer momento, com mais nomes apresentados ou com a
retirada de alguns, até porque em determinados episódios, esta tem sido uma estratégia
muito utilizado com o intuito de “valorizar-se”.
O
Vereador José Maria Costeira, protocolou junto a Presidência da Casa um Projeto
de Resolução que altera o parágrafo 5º, do Artigo 7º do Regimento Interno, no
sentido de antecipar a eleição, marcada para o dia 01/01/2019, utilizando como
elemento de defesa, de que os vereadores possam querer participar das festas de
ano novo, e não tenham que vir eleger o Presidente no 1º dia do ano, não se
sabe se o pedido irá prosperar, pois existem defesas de manter a forma que vem
sendo aplicada.
Outro
elemento que não pode ser descartado, mesmo que possa não coadunar com a
realidade, é que em pleno período das eleições de 2018, correligionários do
prefeito cassado Peso Pesado, anunciavam que a vitória de Hélder significaria,
por tabela, a volta de Pesado, não dá para afirmar que a relação seja assim
mesmo, de outro lado, já vimos tantas reviravoltas políticas ou jurídicas, que
não seria absurdo acreditar que possa acontecer. Então esta volta significaria
o fortalecimento de uma ou outra candidatura, mas houve frustração para os que
esperavam essa volta ainda este ano, já que nos dia 28 de novembro, o
Procurador de Justiça do Ministério Público manifestou-se pela manutenção da
decisão tomada pela Câmara Municipal.
Por
fim, o presidente eleito no dia 01/01/2019, (ou antes se o requerimento
vingar), pode vir a tornar-se o prefeito municipal, isso é informação que
próprios vereadores deixam escapar, quando estão nas conversas mais
reservadas... E fica uma pergunta que talvez seja discutida em outros posts, Quais os principais desafios do próximo
Presidente da Casa de Leis de Igarapé-Miri?
Aguardemos
o próximo capítulo desta novela, de repente da série, “Vale a pena ver de novo”.
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